"Não basta que a mente e o corpo estejam fazendo o ásana. Você precisa estar nele; tem de colocar nele a sua Alma. Como realizar o ásana com Alma? Isso só pode ser feito com o órgão do corpo que está mais perto da Alma - o coração. Portanto, o ásana virtuoso parte do coração, não da cabeça. Assim, você não apenas o está fazendo, como está nele. Muitas pessoas tentam pensar em como fazer o ásana, mas você deve sentir como fazê-lo, por meio do amor e da devoção." B.K.S.Iyengar
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Era uma vez uma extraordinária poetisa do amor essencial, chamada Lallâ-Vâkya, que viveu no século XIV d.C., na Caxemira. Era uma buscadora constante da conexão com Shiva, entendido aqui como a consciência pura. Era realizada no Si Mesmo e conhecia, por experiência própria, os segredos de uma prática que culmina com a dissolução do Eu individual no Si Mesmo transcedental.
Neste belo trecho, traduzido para português da melodiosa língua caxemiriana, ela parece descrever uma de suas experiências com o despertar da energia Kundalini. "Depois de atravessar as seis florestas (os chacras, ou centros psicoenergéticos do corpo), a parte lunar gotejava. A Natureza foi sacrificada junto com o espírito/respiração (pavana). Com o fogo do amor, abrasei meu coração. Assim cheguei a Shankara (Shiva, ou o puro ser-consciência)."
Inspirado em texto extraído do livro "A tradição do Yoga", de Georg Feuerstein.
Neste belo trecho, traduzido para português da melodiosa língua caxemiriana, ela parece descrever uma de suas experiências com o despertar da energia Kundalini. "Depois de atravessar as seis florestas (os chacras, ou centros psicoenergéticos do corpo), a parte lunar gotejava. A Natureza foi sacrificada junto com o espírito/respiração (pavana). Com o fogo do amor, abrasei meu coração. Assim cheguei a Shankara (Shiva, ou o puro ser-consciência)."
Inspirado em texto extraído do livro "A tradição do Yoga", de Georg Feuerstein.