"O mais profundo é a pele." Paul Valéry
Em Iyengar yoga falamos muito sobre perceber a pele durante um Asana (postura), o que leva sua consciência para o corpo como um todo, já que este tecido é seu maior órgão e invólucro neste mundo. Experimente sentí-la deslizando sobre os músculos e movê-la voluntariamente. Esta percepção atenta de você mesmo num nível mais profundo e sutil, já é yoga e provavelmente está alterando positivamente sua fisiologia.
A pele é a fronteira de nosso corpo físico com o mundo e um bom termômetro sobre como está seu estado interno. Se ela está tensa, enrugada, se ela tem erupções ou irritações, é sinal de que algo lá dentro não vai bem. Por outro lado, se ela está macia, lisa, se você consegue acalmá-la, este efeito atuará de fora pra dentro do seu corpo físico – e mental!
Se você quer um estado de relaxamento profundo, relaxe sua pele e vai descobrir uma respiração profunda. E se seguir adiante por cinco ou 10 minutos, deitado no chão com a cabeça apoiada, onde você pode se "despir" de seu corpo, seus pensamentos, e experimentar navegar entre o sono e a vigília, pode ser conduzido à sua pura consciência, aquela mais profunda.
Quando decidir voltar deste estado, além de estar revigorado de corpo e mente, vai conhecer um pouco mais sobre si mesmo.
Paul Valéry é um escritor que nasceu em Sète, França, em 1871. Publicou seu primeiro livro em 1907, aos 36 anos. Apesar disso é autor de uma obra vasta e original que abrange temas bem diversos como arquitetura, música, literatura e dança. Trabalhou em empresas públicas e acadêmicas e foi professor do Collège de France. Morreu em 1945, em Paris.