"Nos velhos tempos, as bênçãos do arquétipo da Mulher Selvagem eram normalmente transmitidas pelas mãos e palavras da mulher que auxiliava as jovens buscadoras.
As mulheres passavam os conhecimentos uma para a outra por vários meios. Mensagens complexas acerca do que ser e como ser são simplesmente transmitidas com um olhar, um toque com a palma da mão, um sussurro ou um tipo especial de abraço que diz: ‘sinto carinho por você’.
Esse círculo de mulheres foi outrora domínio da mulher selvagem, era aberto a quem dele quisesse participar. absolutamente qualquer uma tinha essa possibilidade."
Clarissa Pinkola Estés. Psicanalista Junguiana e autora de "Mulheres que correm com os lobos".