Deixar
vir a natureza feminina, uma consciência, uma sabedoria sutil, como uma flor
que desabrocha, secreta aromas. Delicada, sedosa, convidativa, amorosa,
carismática, empática, que atrai somente o que lhe possa nutrir e complementar,
seleciona naturalmente. Sabedoria natural, forte e leve, movimentos adequados a
seus ciclos. E os vive. Cada momento. Inteira. Ela deseja viver e vive. Com plenitude.
E
a energia da guerreira continua presente, faz parte de minha essência, afinal. O
momento certo de usar a espada ou deixar cair a armadura impermeável. Nasci de
mestres e renasço de meus professores, não me interessam seguidores nem diretores,
mas companheiros. A habilidade da empatia e da amorosidade florescem de dentro,
simplesmente emergem. A boca macia por dentro, a testa lisa, a respiração funda,
lenta, redonda, silenciosa e dentro dos limites do corpo, os olhos suavemente focados
no caminho sem perder a percepção do entorno. Confiança que vem da firmeza de
propósitos e do refinamento nos estudos diários.